15 de dezembro de 2010

História da África para Download



Coleção “História Geral da África” ganha edição em língua portuguesa e pode ser baixado por qualquer pessoa através do site da Unesco. São mais de seis mil páginas que prometem melhorar ainda mais o ensino de história nas escolas brasileiras


Publicada há seis anos, a Lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira em todas as escolas brasileiras. A medida foi bastante comemorada pelos profissionais da educação, sobretudo pelos professores de história. No entanto, embora a implementação da lei tenha sido uma grande conquista, muitos educadores continuam tendo dificuldades em ministrar o conteúdo de História da África. Há poucos livros publicados sobre o assunto e o número de especializações na área ainda está longe de atender à demanda. Para alívio dos professores, porém, esse cenário começou a mudar neste fim de ano. Acaba de ser lançada no Brasil a coleção “História Geral da África", um material de extrema importância para professores que atuam em diversos níveis de ensino. E o melhor: a obra é totalmente gratuita e encontra-se disponível para download.

Publicada originalmente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) entre 1960 e 1990, "História Geral da África" é uma espécie de "arrasa quarteirão" no campo da história. A obra possui 6 mil páginas e encontra-se dividida em 8 volumes: I) "Metodologia e Pré-História da África"; II) África Antiga; III) África do século VII XI; IV) África do século XII ao XVI; v) África do século XVI ao XVIII; VI) África do século XIX à década de 1880; VII) África sob dominação colonial, 1880-1935; VIII) África desde 1935. Tudo isso foi produzido por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos. E é justamente por este último aspecto que "História Geral da África" vem sendo considerada uma obra de valor único e inédito.

A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês. A versão brasileira, que acaba de ser lançada,foi possível graças a uma parceria entre a Unesco, o Ministério da Educação e a Universidade de São Carlos (UFSCar). Entre tradução, revisão técnica e adaptação às normas ortográficas custou R$ 2 milhões e envolveu 45 pesquisadores do Núcleo de estudos Afro-Brasileiros da UFSCar.

Para os organizadores, o principal objetivo da tradução é fazer com que professores e estudantes lancem um novo olhar sobre o continente africano e entendam sua contribuição para a formação da sociedade brasileira. Segundo Fernando Haddad, ministro da Educação, a coleção vem preencher uma lacuna na educação brasileira. “De fato, a história africana ainda não está inserida no currículo escolar, como estão as histórias da Europa e da América, não há dúvida que há um vácuo. Temos que ter consciência de como nosso povo se formou. A importância da África é crucial para nosso presente e para o futuro da nação brasileira”, afirma.

O Ministério da Educação irá distribuir a coleção para bibliotecas públicas municipais, estaduais e distritais; bibliotecas das Instituições de Ensino Superior, dos Polos da Universidade Aberta do Brasil, dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, dos Conselhos Estaduais ou Distrital de Educação. Os oito volumes estão disponíveis também para download nos sites da UNESCO (www.unesco.org/brasilia/publicacoes) e do Ministério da Educação (www.mec.gov.br/publicacoes). O download é 100% gratuito e legal.

Material Pedagógico

Tendo em vista que o conteúdo por si só está longe de resolver as carências no campo, a Representação da UNESCO, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação e a Universidade Federal de São Carlos estão preparando a produção de materiais pedagógicos em língua portuguesa para professores e estudantes. Serão disponibilizados um livro Síntese da Coleção da História Geral da África, livros sobre história e cultura africana e afro-brasileira para professores da educação básica, um portal com ferramentas interativas para professores e alunos da educação básica e um atlas geográfico contendo a cartografia do continente africano e de sua diáspora.

Se você deseja saber mais sobre esta grande iniciativa governamental, acesse o site do "Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas" e descubra um pouco mais do que já existe para uso em sala de aula e também o que está por vir.

Aula "Diálogos contra o racismo: o valor da diferença".

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Desmistificar o mito de democracia racial;
• Identificar a importância da discussão e da necessidade de combate do racismo;
• Compreender, respeitar e valorizar a diversidade sociocultural e a convivência solidária em uma sociedade democrática;
• Desenvolver valores básicos para o exercício da cidadania, voltados para o respeito ao outro e a si mesmo;
• Praticar e valorizar os Direitos Humanos;
• Identificar elementos teóricos que comprovam que as relações étnico/raciais são históricas e socialmente construídas.

Duração das atividades
De 2 a 3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios sejam trabalhados para a efetuação destas aulas.

Estratégias e recursos da aula
Estratégias utilizadas:

• Aula interativa;
• Utilização de uma sala de aula ampla;
• Uso do laboratório de informática ou sala de vídeo.

MOTIVAÇÃO: Hei! Você é racista?

Professor/a, essa atividade tem como objetivo mapear o imaginário social dos educandos, qual a localização social “dada” ao negro e ao branco, bem como quais os estereótipos associados a “raça” negra.
• “Dinâmica adaptada do trabalho de Figueira (1990) intitulado “Pesquisa: preconceito racial na escola”. Ver sugestão nos recursos complementares”.

Procedimentos:

Educador, para a efetivação da atividade é necessário alguns materiais tais como: 4 fotos e/ou imagens, sendo 2 mulheres, uma branca e uma negra, e 2 homens, também um branco e um negro. Aconselhamos que para cada imagem o professor desse nome fictício.

Para a disponibilização das imagens aos alunos sugerimos que o professor disponibilize as veiculadas, nos livros didáticos e/ou paradidáticos, seja de Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa, Literatura, Matemática, etc, ou seja, os livros relacionados com o ano de ensino que os educandos estão matriculados.
Caso o professor queira disponibilizar algumas imagens eletrônicas que contemplem a sugestão da atividade seria propício a utilização do laboratório de informática. Para isso, elencamos algumas imagens com seus respectivos links de acesso a título de ilustração.

Imagem 1: Mulher negra - Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6XsHWxJOPk31JhrA_wLV2PA4Bw1xV4zEjpmJUaSVLz-lX1md9cbLW8yd260l1ar3A_euFLDqXEeyTTx7Zs8Bpe8BXfFZFkcyDAfk-boRl0Xo0vvo6sSoDv1yOe8ZQa87hlHBQ5zOu7yU/s320/mulher-negra.jpg

Imagem 2: Homem "branco" - Disponível em: http://thumbs.dreamstime.com/thumb_56/1146186031vc591A.jpg

Imagem 3: Homem negro - Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuwAWUftxUMjKSgeNOqxb3O0wwvNBf_zmhHGhlBAr5hq-bgyznRBeFr2qaT_s071V_4DnQmEMwaYeJo_e6JoNx-p5ttGLbdBi4WYPv_2lpWb3Jfekoie-QgKex2u1-Xz2-WLFGQva4EhU/s320/consciencia+negra+negro.jpg

Imagem 4: Mulher "branca" - Disponível em: http://comps.fotosearch.com/bigcomps/SBY/SBY088/57435885.jpg


Para o desenvolvimento da atividade é necessário que adote os seguintes passos:


• Dividir a turma em grupos de no máximo (6) membros;
• Os/as alunos/as devem ser orientados para que façam suas escolhas individualmente, a partir dos questionamentos feitos pelo/a professor/a;
• Pedir que os/as alunos/as elejam duas pessoas – 1º e 2º lugares – para cada item;


Para esta dinâmica é fundamental que faça as seguintes perguntas:

1. Dentre as pessoas que o grupo vê nas imagens, qual o grupo acredita ser o mais amigo, o mais simpático, o mais inteligente e o mais bonito?
2. Qual o grupo considera o menos inteligente, o mais feio, o mais “sujo” (sem higiene) e o menos honesto?
3. Se o grupo fosse dono de uma empresa quem selecionaria para ser o engenheiro, o médio, o faxineiro e o cozinheiro?
4. Para cada imagem exposta o grupo deverá elencar ou atribuir quais características considera negativas e/ou positivas?

• Solicitar que o grupo escolha um representante para fazer a sistematização no caderno das respostas do grupo elegendo o 1º e o 2º lugar para cada um dos itens indicados nas perguntas feitas pelo/a professor/a.
• Informar que cada grupo deverá fazer a socialização dos resultados oralmente para toda a turma.


Atenção professor/a:


Embora as escolhas são feitas individualmente a estratégia de dinâmica de grupo é essencial. Justamente para permitir que eles/as (os/as alunos/as) troquem idéias sobre as características físicas das pessoas, discutindo entre si, mas que tome a sua decisão, que foi na verdade construída coletivamente.
À medida que a dinâmica vai acontecendo os comentários, as concepções, os estereótipos dos/as alunos/as vão emergindo e sendo exteriorizados... O/a educador/a atento, apenas observa, e se achar necessário faça algumas anotações para discussão no fechamento de tal atividade.


De posse dos relatos dos grupos, o/a professor/a deve estimular o máximo a análise do rico material. Pode-se fazer, para o fechamento, os seguintes questionamentos:
• Existe alguma relação preconceituosa associando as pessoas a determinadas profissões?
• As profissões, os atributos (bonito, feio, inteligente, honesto, amigo, simpático etc) são exclusivos de brancos ou negros?
• Quais foram os(as) campeões (ães) em características positivas? Qual a sua cor/raça? Por que isto ocorreu?
• Quais foram os(as) campeões (ães) em características negativas? Qual a sua cor/raça? Por que isto ocorreu?
• Qual o grupo (brancos, negros) foi eleito o mais simpático, mais amigo, mais inteligente? Por que isto ocorreu?
• Os atributos pejorativos representados em um dos grupos (brancos ou negros) são inatos?
• Os atributos apontados são naturais ou culturais? Isto é, as pessoas nascem com elas ou é a sociedade que constrói uma cultura no qual esses atributos são engendrados?
• Os atributos associados ao negro podem ser alterados? Em quais situações?
• Quais as influências de atributos negativos na vida cotidiana de uma pessoa negra? E de uma pessoa branca?
• Quais as implicações de atitudes de preconceito em relação à étnica/raça na vida escolar de um/a aluno/a?
• Exemplifiquem situações de exclusão social vivenciadas pelos/as jovens no que diz respeito aos padrões “raciais” hegemônicos?
• As características associadas ao grupo dos brancos legitimam a “superioridade” do branco? O grupo dos negros pode manifestar alguns desses atributos e/ou características?
• Qual a leitura que podemos fazer do perfil da turma? Ela é preconceituosa?
• A sociedade brasileira é preconceituosa? Vocês acham que a integram?
• Qual a importância dessa dinâmica para vocês?

ATIVIDADE 1: Explorando os materiais didáticos: estereótipos e preconceitos étnico-raciais

Professor/a, essa atividade poderá ser realizada e compartilhada com outras áreas do saber tais como: Ciências, Literatura, História, Geografia, Língua Portuguesa etc.
Esta atividade tem o objetivo de discutir as questões de estereótipos e preconceitos étnico-raciais no contexto escolar, principalmente no que tange a materiais didáticos e livros de literatura.

Material necessário:
• Livros didáticos utilizados pela turma ou livros da biblioteca escolar;
• Roteiro para avaliação do livro ou outro material didático disponibilizado.

Inicialmente o/a professor/a solicitará que os/as alunos/as ainda em grupo escolha um dos livros didáticos que utilizam. Orientá-los na diversificação das escolhas, elencando todos os livros utilizados, ou seja, cada grupo escolher um livro diferente (assunto e/ou disciplina). Em seguida, distribuir um roteiro de avaliação para cada grupo fazer a análise da obra.

Exemplo de Roteiro:1. Título da obra:
2. Assunto tratado ou disciplina:
3. Editora e ano de publicação:
4. No me dos autores/as:
5. Qual o número de ilustrações apresentadas em relação ao branco? E ao negro?
6. Encontre alguns adjetivos utilizados para descrever:
• Negros:
• Brancos:
7. Os negros que aparecem nos textos apresentam contribuições significativas? Quais?
8. Existem seções especiais que tratem unicamente de etnias ou raças particulares? Caso sim, como são abordadas as minorias sociais?
9. Existe alguma profissão associado ao negro? E ao branco?
10. Os negros que aparecem no livro apresentam algum nome ou apelido? Este mesmo apresenta uma família ou esta cuidando da família dos outros?
11. Na obra, quais os papéis sociais estão associados aos negros? E aos brancos?
12. Em alguma passagem da obra, os negros, estão associados a alguma mazela social, ou seja, protagonizando situações de roubos, alertas contra epidemias etc?

Com o término da realização de todo o roteiro, o/a professor pedirá que cada grupo faça a exposição dos resultados para os demais. Em seguida, peça que no caderno, cada aluno/a, registre a opinião sobre:

• Diga se a obra analisada deve ou não ser adotada e por quê?
• A obra que analisou apresenta linguagem e idéias preconceituosas e estigmatizantes no que tange as relações étnico-raciais?
• Quais as sugestões para os/as autores/as do livro em relação a estereótipos e preconceitos étnico-raciais?

Dica importante:Educador/a durante a leitura memorize imagens e palavras do livro adotado para a sua turma e pense nas mensagens que elas veiculam.

ATIVIDADE 2: Diálogos contra o racismo

Professor/a, peça que os/as alunos/as fiquem em círculo e em seguida apresente algumas questões problematizadoras para eles/as discutirem, as quais sugerimos a seguir:

• Entre os 10% mais pobres da população, 65% das pessoas são negras (pretas e pardas).
• A expectativa de vida para população branca brasileira é, em média, seis anos superior àquela para a população negra.
• Entre as pessoas assalariadas com nível superior, negras e negros recebem, em média, 64% do salário recebido por pessoas brancas.
• Entre as pessoas jovens de 18 a 24 anos, 46,4% dos brancos e brancas estão frequentando curso superior, enquanto somente 14,1% da juventude negra está na mesma situação.
• No Brasil, os riscos de morte por assassinato são 86,7% maiores para pessoas negras do que para brancas.
• Percentual de negros sem acesso a saneamento é quase o dobro do de brancos.
• Mulheres negras são mais vulneráveis ao desemprego e a trabalhos precários.
• (...) mais de 15 anos são necessários para superar desigualdade entre brancos e negros no ensino.
• Pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo mostrou que grande parte dos brasileiros - 87% - admite que há discriminação racial no país, mas apenas 4% da população se considera racista.
Essas situações e/ou problematizações foram retiradas do site: www.dialogoscontraoracismo.org.br
Os/as alunos/as serão questionados de quais são suas impressões e/ou opiniões de cada uma das situações expostas pelo/a professor/a. Ou melhor, o que essas situações expressam? O objetivo é instigar o debate, a reflexão, e, sobretudo, fazer alguns apontamentos sobre:
• Diante da desigualdade social e étnico-racial, o que pode ser feito em termos de direitos humanos e atitudes solitárias?


Cabe ao/a professor/a incentivar a discussão.
Professor/a, o que não pode faltar:

• Reconhecimento das desigualdades étnicos-raciais e uma postura crítica diante do “mito da democracia racial”;
• Refletir o que significa ser branco/a no Brasil? Quais os fatores ideológicos, políticos, sociais, históricos e culturais que permeiam as relações de poder entre a cultura negra e a branca?
• Percepção do impacto do racismo e suas combinações com outras formas de discriminação no espaço social e escolar;
• Estratégias de combate a ati tudes preconceituosas e discriminatórias na sociedade no cotidiano escolar.
• Plano de ação para inclusão do tema étnico-racial no espaço escolar;
• Diálogos e interações com outros/as educadores e com a organização do Movimento Negro.

Recursos Complementares
• FIGUEIRA, V. M. Pesquisa: preconceito racial na escola. Revista Estudos Afro-Asiáticos, n.18, maio de 1990.

• Diálogos contra o racismo: pela igualdade, impulsionamento e consolidação racial. Você poderá encontrar mais informações no site: www.dialogoscontraoracismo.org.br.

Sugestões de outros materiais:

• Kit educativo: A cor da Cultura. Canal Futura, disponível em:
http://www.acordacultura.org.br


• Música: Coisa de pele (Jorge Aragão): Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=KxUgOEUS5zU

• Curta-metragem: Educação e cidadania 9: Racismo - A situação do negro hoje. O mito da democracia racial. A necessidade da conscientização de negros e brancos sobre o assunto. Depoimentos: senadora Benedita da Silva, jornalista Fernando Conceição. Disponível em:
http://www.curtagora.com/filme.asp?Codigo=2680&Ficha=Completa

• EducarRede – http://www.educarede.org.br. Portal educativo, totalmente gratuito e aberto, dirigido a educadores/as e a alunos/as do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da rede pública e a outras instituições educativas. A temática pluralidade cultural encontra-se em:
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=oassuntoe.interna&id_tema=10&id_subtema=1

Sugestões de outras aulas do portal:

• Superando o racismo na escola: por uma cidadania multicultural.
• Respeito às diferenças na escola: Diferentes, mas não desiguais.
• Educar para a igualdade racial: rompendo preconceitos, estereótipos e ações discriminatórias.
• Racismo e ensino de Ciências no contexto escolar: implicações nas relações sociais.

Avaliação
A avaliação deverá ser realizada durante todo o processo, observando a participação dos alunos, bem como a realização das atividades. Para isso, indicamos alguns critérios:
* Respostas aos questionamentos;
* Participar das discussões sempre que esta solicitar expressão oral;
* Trabalho colaborativo, sugestão de idéias, criatividade e integração com o grupo;

Lembre-se: O/a professor/a deverá avaliar não só a apropriação no conteúdo, referente à temática da aula, como também a capacidade individual e coletiva dos/as alunos/as de argumentar e discutir um tema.

Fechamentos das atividades encontro com PCOPs



Diálogo entre as areas do conhecimento











Abertura Secretario da Educação Paulo Renato

Diálogo contra o racismo na educação



Faculdade FIP - Belém - 26/11/2010 e 27/11/2010.

11 de dezembro de 2010

Grupo para professores que estão realizando a REDEFOR

Eu acabo de criar um grupo para auxiliar nosso dialogo sobre a REDEFOR estou enviando convite aos professores que fazem para de História que estão na REDEFOR

Priscila Lourenço

4 de dezembro de 2010

Encontro Presencial dia 04/12/2010

Escola Estadual Professora Maria Petronila Limeira dos Milagres Monteiro


Avenida Mário Lopes Leão, 1050 - S Amaro São Paulo, 04754-010 - (0xx)11 5521-9887

DE SUL 1

História - PCOP de Priscila

22 de novembro de 2010

Entrevista para o programa MOJUBÁ

Prof. Dr. Maurício Waldman

Realizou uma entrevista para o programa MOJUBÁ, voltado para a
cultura negra e que é transmitido pela
TV Futura, na TV a cabo.


O programa com minha participação irá
ao ar na próxima terça-feira, dia 23 de Novembro de 2010,
a partir das 22:30 horas na TV Futura.

Fiquei sabendo desta novidade a partir
de contato com a equipe do programa MOJUBÁ que me entrevistou.

Saliento que não fui informado do momento ou da proporção
de minha participação nesta próxima edição programa MOJUBÁ.
Contudo, é importante acompanhar o programa até porque estamos
em plena comemoração do DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA,
20 de Novembro!

Outra dica para os interessados é participar
dos cursos promovidos pelo Centro Cultural Africano de São Paulo.
Para quem se interessar, seguem os links:


http://www.centroculturalafricano.org/plus/modulos/conteudo/?tac=cursos

5 de novembro de 2010

De que Barbárie e de que Bárbaros estamos falando-Curso UNICAMP-Pós graduação

História Antiga e Medieval

De que Barbárie e de que Bárbaros falamos?

Vimos em páginas anteriores que, nem do ponto de vista romano nem do ponto de vista bárbaro, podemos defender que nos séculos finais da Antiguidade as mudanças históricas verificadas podem ser avaliadas em termos de decadência ou ruptura se entendemos por estes termos que ocorreu o desaparecimento das formas sociais institucionalmente engendradas e que o poder passou a vigorar com base exclusivamante na força, sem necessidade de apelo à instrumentos jurídicos de legitimação. Vimos, também, que muitas dessas mudanças que antes eram atribuídas aos bárbaros ou à Igreja obscurantista foram decorrentes da própria dinâmica das estratégias políticas das elites imperais.

Mas, então, o que se tornou o Ocidente depois do desaparecimento da coroa imperial em 476? O que podemos entender por "Ocidente bárbaro" depois do que foi dito acima? Os líderes "germânicos" eram, em sua maioria, bem situados no Império, o que significa que eram educados no ambiente da alta cultura antiga e, dessa forma, partilhavam a cultura militar, política e jurídica de seus governantes. Quando Rômulo Augusto foi deposto, Odoacro não colocou a coroa imperial sobre sua cabeça, mas fez-se rei da Itália e enviou-a para Constantinopla, onde ainda havia um imperador. Odoacro reconhece o império e tem interesse em fazê-lo. Ele entende que a autoridade que exerce é decorrente de sua submissão ao Império. Dessa forma, temos um pequeno exemplo - que se soma, evidentemente, a outros - das fortes ligações entre romanos e bárbaros não apenas no campo militar mas também jurídico e político. Ou seja, os modelos político, jurídico, administrativo e fiscal do Império subsistem segundo as formas, para nós ainda mal conhecidas, que haviam assumido na Antiguidade Tardia.

Uma particularidade importante dos livros didáticos que precisa ser comentada é que eles são resultado do contexto nacionalista em que o ensino escolar de história se "universalizou" no século XIX. Dessa forma, eles realizam recortes que precisam ser submetidos à crítica. Assim, a Alta Idade Média é descrita por meio de modelos franceses - só importam os francos e a Gália - e a Baixa Idade Média, em parte, por meio de modelos italianos - os comentários sobre as cidades são daí extraídos fundamentalmente. Teremos de dialogar com esse gênero de informação parcial pois é com ele que conta o professor, mas é preciso lembrar sua limitação.

A Realeza Constantiniana

"Trata-se de uma forma de governo na qual o príncipe, estando à frente do reino, busca aparecer aos olhos daqueles que ele governa como o sucessor legítimo da autoridade imperial. Essa "imitação", além de não constituir a especificidade dessa forma de exercício do poder real - pois a encontramos em outros lugares, tais como o Reino dos Burgúndios - não se restringe ao domínio dos símbolos e dos títulos hierárquicos: ela tem implicações decisivas no plano das relações de poder. O que caracteriza a realeza constantiniana, é que nela o príncipe tenta afirmar seu poder sobre o episcopado, tal como faziam os imperadores cristãos. É ele, como um princeps, quem convoca os concílios, e quem dita as questões que serão discutidas. A realeza constantiniana compreende assim um padrão nas relações entre a autoridade real e o poder eclesiástico em que a primeira exerce um controle estrito do episcopado, de seu recrutamento, de suas assembleias e das medidas que nelas são aprovadas."

O excerto acima apresentado, retirado da obra A realeza cristã na Alta Idade Média, de Marcelo Cândido da Silva (São Paulo: Alameda, 2008, p. 100-101), fala de um tipo de forma de governo - a realeza constantiniana - que muitos dos reinos bárbaros procuraram implantar. Contam-se entre esses grupos importantes, tendo-se em vista a longevidade e influência de seus domínios: burgúndios, francos e visigodos. Esse modelo, como a expressão que o denomina deixa evidente, é inspirado num aspecto importante da prática governativa inaugurada com Constantino. O apoio administrativo e moral na autoridade do clero cristão é uma das características do poder romano tardo-antigo, no qual se inspiram os chefes bárbaros para governar e dar legitimidade à autoridade pública que exercem.
Clique aqui para ler o texto de Rossana Pinheiro, "Autoridade Eclesiástica".

Um perfil que foi hegemônico

A visão germanista da história medieval advoga a ruptura em relação à Antiguidade em favor de uma Idade Média original, marcada pela irrupção da germanidade livre de constrangimentos imperiais de qualquer ordem. A Idade Média seria resultante da ingerência de elementos vindos da Germânia primitiva que se sobreporiam ao mundo antigo. Essa perspectiva, por vezes, vê o domínio da "germanidade" como positivo - ela trouxe vigor civilizacional uma vez que os romanos haviam se corropido (moral e politicamente) e se tornado decadentes - e, por vezes, como negativo - ele teria destruído o legado do mundo antigo clássico, em especial, suas formas políticas "mais evoluídas" e sua alta cultura.

Nas últimas duas décadas, a perspectiva germanista da Idade Média foi paulatinamente perdendo a hegemonia de que desfrutou desde pelo menos o século XIX. Isso porque dois de seus fundamentos foram seriamente abalados. Por um lado, a teoria da unidade cultural e étnica germânica, que teria fornecido a base para sua resistência face aos modelos romanos. Por outro, o caráter maciço, violento e repentino de sua emergência no território do Império.

Durante o século XX, o germanismo teve grande espaço na difusão de modelos historiográficos para o ensino. Além das razões já apontadas, podemos lembrar, também, a influência da Nova História, que foi uma corrente majoritariamente germanista. Preocupada em identificar padrões culturais gerais (as mentalidades, o imaginário, a cultura popular, etc.), a Nova História interessou-se sobretudo por modelos teóricos dando pouca atenção a estudos documentais específicos produzidos no mesmo período e que, hoje, tomam força nas obras de divulgação do conhecimento histórico a respeito da Idade Média pelo mundo.

A Idade Média que impera em nossa memória histórica se caracteriza pela barbarização representada pelo desaparecimento da alta cultura antiga (literatura e filosofia, sobretudo, mas também pintura, escultura e arquitetura), da justiça e do Estado. Época de fragmentação política, de privatização do poder e da justiça e de violência endêmica. Essa visão, construída no século XIX pelos apologistas do Estado moderno, não foi negada pela Nova História. Esta corrente historiográfica se limitou, à moda dos historiadores românticos do mesmo século XIX, a ver aspectos positivos na "barbárie". Hoje, a visão de Idade Média hegemônica entre os historiadores é bem outra. Passaremos a descrever seus principais aspectos a partir de temas historiográficos clássicos de seu estudo.

De que romanos falamos?

Dos dados que caracterizam a Idade Média de modo geral e que merecem nossa crítica, talvez o mais importante seja a ideia de que no período se dá o desaparecimento do poder público. A avaliação negativa da capacidade de os bárbaros darem continuidade a formas político-jurídico-administrativas que articulavam o Império decorre de duas ideias. Por um lado, aquela de que os bárbaros constituem uma unidade étnica refratária à cultura e às formas políticas romanas, sendo incapazes ou desinteressados em compreendê-las. Por outro lado, de uma avaliação equivocada da envergadura administrativa do Império tardio. Pelo que vimos até aqui, podemos deduzir que a unidade do Império decorria do próprio império, ou seja, da submissão à sua jurisdição, fiscalidade e formas gerais de administração de povos dominados por sua força militar. No entanto, essas formas de administração não são tão profundas como aquelas do Estado moderno, nem pretendiam sê-lo. Da mesma forma, as exigências de comunhão entre os grupos que o integram são limitadas e dizem respeito à declaração pública da adesão à sua autoridade - por meio da participação nos sacrifícios públicos e culto à memória do imperador - e às leis do império. Temos então uma estrutura de submissão que soube vencer apenas parcialmente os povos na medida em que incorporava parte de suas alites por meio de alianças e de reconciliações sem deixar de dar oportunidade à preservação relativa de suas identidades, sobretudo no plano religioso.

No entanto, é preciso considerar também que a adesão das aristocracias dos povos conquistados ao sistema administrativo romano, a incorporação a seu sistema de comércio fazem parte dos interesses locais (ao menos de aprte dessa elite que atua em detrimento de seus antagonistas) e facilitam a assimilação os conquistados e o funcionamento do Império. Não podemos, porém, ler essas experiências através de referências modernas, quer seja a do Estado quer seja a da Nação. Nada disso existia então.
O exemplo visigodo no século V

A partir de meados do século V, um reino visigodo se estabelece entre o oeste da Gália e a Espanha. Inicialmente cristãos arianos, ou seja, adeptos do cristianismo de acepção não niceniana - defendido pelo bispo Ário, que não admite a consubstancialidade do Pai e do Filho, portanto a divindade deste último - eles se convertem à ortodoxia em 589, por meio de seu rei Recaredo.

Antes dessa conversão, porém, já é possível perceber que o modelo de realeza constantiniana está em questão na prática do poder real visigodo. Os reis, mesmo antes de Recaredo, se comportam como Constantino, convocando e dirigindo concílios (de clérigos cristãos arianos) em que as questões da Igreja arianana e do Reino são tratadas num mesmo âmbito. O registro disso pode ser encontrado na Crônica escrita pelo abade João de Biclaro entre 589 e 591. A crônica narra simultaneamente as ações dos reis visigodos e dos imperadores romanos, seus contemporâneos. O desejo de estabelecer uma comparação entre as ações de romanos e visigodos, em particular do imperador e do rei visigodo, é evidente. A crônica deixa claro que os reis visigodos se veem como súditos do imperador e participantes de sua obra política mas também que toma seus gestos como modelo de suas ações no campo político, jurídico e administrativo. É por meio dessa ligação que fundamentam a legitimidade do poder e autoridade que exercem.

Alguns autores viram em documentos como a crônica de João de Biclaro o registro de busca de estabelecimento de uma ligação com o Império apenas no plano simbólico, que não corresponderia à ações governativas práticas. No entanto, o nível de detalhamento de ações descritas na crônica é tal que este ponto de vista nos parece pouco provável. O cronista mostra que seu rei: defende a ortodoxia por meio de concílios; constrói igrejas e mosteiros; reúne e comanda diretamente o exército; efetua acordos militares; contrata mercenários para garantir a defesa; combate rebeliões; defende o território e também assegura sua ampliação acolhendo povos; realiza alianças; mantém a paz e a justiça restituindo bens e estendendo o domínio da lei, que administra nomeando auxiliares, recebendo embaixadas e tributos, mantendo um tesouro público, concedendo privilégios ao povo das cidades e subúrbios, fundando cidades, realizando obras de defesa e comunicação.
Acreditamos haver aqui níveis de governo que atestam a ação pública dos reis, mas também é evidente que estes não correspondem plenamente àquilo que entendemos modernamente como governar, noção provida na modernidade de intenção de ações capazes de um controle muito mais extenso da pessoa e da sociedade.

ATIVIDADE

Exercício 1

1. Você observa nesta página as imagens comentadas pelo professor Luiz Marques no Tema 3. Lá, o historiador discute se, do ponto de vista da hitória da arte, podemos falar em uma ruptura entre Antiguidade e Idade Média. Nesse caso, porém, não está em questão a relação entre romanos e bárbaros, mas um fenômeno interno ao Império - o cristianismo. O professor Luiz Marques discute o suposto papel do cristianismo numa ruptura interna ao mundo antigo, como motor de mudanças radicais de valores. Assista novamente ao video do professor Luiz Marques, observe as imagens atentamente e produza um texto de 20 linhas com o seguinte tema: "A barbarização do Império Romano e a ruptura entre Antiguidade e Idade Média".
2. O classicista italiano Santo Mazzarino, em um livro aparecido no início do século XX, O fim do mundo antigo (São Paulo: Ed. Martins Fontes1991), discute os conceitos de ‘decadência' e ‘morte de Roma' a partir do modo como foram percebidos e desenvolvidos ainda na Antiguidade romana. A respeito do "fim do mundo antigo", Mazzarino nos propõe que a ideia de finitude por meio da decadência existia há muito dentro do Império como uma forma de conceber e explicar a história e a política. O texto de Mazzarino nos obriga à crítica de nossa própria objetividade na medida em que, como historiadores, utilizamos com frequência esse tipo de critério analítico ao falarmos em diferentes momentos e formas de decadência. Leia os excertos abaixo e realize uma síntese escrita a respeito da "O problema da decadência do Império Romano":

"Naturalmente, a ruína do mundo antigo não é um fato isolado na história: em outras ocasiões o espírito do homem se viu às voltas com vicissitudes crepusculares - lentos desgastes de organismos estatais ou destruições violentas [...] Em outras palavras: da mesma forma que entre os séculos V e VII d.c., uma parte considerável do Estado supranacional romano se dissolveu, por volta de 2500-2300 a.c., as numerosas cidades sumérias, que nunca tinham concebido a ideia de um império universal, entraram numa sofrida agonia devido exatamente a essa sua incapacidade. [...] Por isso, diante do fato altamente dramático [...] a humanidade sempre se perguntou com ansiedade se por acaso seria possível afastar a dura prova. Aqui está a gênese do conceito de decadência, que em certo sentido coincide com o de culpa coletiva, de "grande pecado". Entretanto no caso do mundo antigo há mais: não apenas os contemporâneos, como também os posteres consideraram tal crise algo exemplar paradigmático: uma advertência que trazia consigo a chave para a interpretação de toda a nossa história" (p.13-14).

3. A partir do excerto abaixo, do historiador norte-americano Patrick Geary (O mito das nações. A invenção do nacionalismo. São Paulo: Conrad, 2005), discuta as implicações políticas da defesa da ideia de unidade étnica para as gens da Antiguidade e Idade Média.

"Qualquer historiador que tenha passado a maior parte de sua carreira estudando esse período antigo de formação étnica e migração só pode observar o desenvolvimento do nacionalismo politicamente consciente e do racismo com apreensão e desdém, especialmente, quando essas ideologias pervertem e se apropriam da história como sua justificativa. Essa pseudo-história parte do princípio de que os povos da Europa são distintos e estáveis, unidades sócio-culturais objetivamente identificáveis, e são diferenciados pela língua, pela religião, pelos costumes e pelo caráter nacional, que não são ambíguos nem mutáveis.[...] Além disso, reivindicam-se a autonomia política de um grupo específico específico e, ao mesmo tempo, o direito de tal povo governar seu território histórico, geralmente definido de acordo com as ocupações ou reinos medievais, independentemente de quem vive nele atualmente [...] Implícita nessas reivindicações está a pressuposição de que houve um momento de "aquisição primária" - o século I para os alemães, o século V para os francos, os séculos VI e VII para os croatas, os séculos IX e X para os húngaros e assim por diante - que estabeleceu definitivamente os limites geográficos da posse legítima da terra. Após esse momento de aquisição primária, de acordo com esse racioncínio circular, as migrações, invasões ou incorporações políticas subseqüentes, embora semelhantes às anteriores, foram todas ilegítimas. Em muitos casos, isso implica a obliteração de 1500 anos de história" (p.22-23).

Esclareça suas dúvidas sobre a Prova para Temporários 2011

QUAL A BIBLIOGRAFIA PARA A PROVA?

A bibliografia exigida foi definida pela Resolução SE – 80, de 3-11-2009 que você pode ler na íntegra no site Professor Temporário (clique aqui). O nosso site oferece cursos preparatórios cujos conteúdos foram baseados nesta lista: Legislação Educacional, Capacitação Pedagógica para Professores e Formação Continuada (módulo 1 e 2), que você pode conhecer clicando aqui.

QUAIS AS REGRAS DESSA AVALIAÇÃO?

As regras foram definidas também em resolução: a Resolução SE – 68, de 1-10-2009 que você pode consultar no blog Rotinas DRHU (clique aqui). É importante ressaltar que, enquanto não for publicada nenhuma outra resolução alterando esta última, continua valendo essas mesmas regras, por isso cuidado com os boatos de cancelamento da prova ou outras coisas, pois enquanto não sair nada em lei não passará de especulação.

O PROCESSO SELETIVO É ELIMINATÓRIO?

A restrição aos candidatos reprovados continua normalmente, mas devido ao baixo desempenho de muitos professores na última avaliação, o governo decidiu classificar os docentes em duas listas: a dos aprovados e a dos reprovados. A estes últimos serão atribuídas aulas em último caso, ou seja, as que sobrarem.

PODEREMOS UTILIZAR A NOTA DO CONCURSO?

Sim, de acordo com as Disposições Transitórias da Lei Complementar 1.093/2009, o professor Categoria F poderá utilizar a nota da prova do concurso e da prova de promoção por mérito.

Para mais informações sobre esse assunto, consulte o site Professor Temporário.

Perfil, competências e bibliografia para concurso da SEE

Dispõe sobre os perfis profissionais, competências e habilidades requeridos dos educadores da rede pública estadual e os referenciais bibliográficos que fundamentam os exames, concursos e processos seletivos, e dá providências correlatas

O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou o Comitê Gestor para elaboração de provas de que trata a Resolução SE nº 69, de 1º .10.2009, resolve:


Artigo 1º- Fica aprovado o Anexo desta resolução, que apresenta os perfis profissionais, competências e habilidades requeridos dos educadores da rede pública estadual nos exames, concursos e processos seletivos, promovidos por esta Pasta, e os referenciais bibliográficos que fundamentam esses certames

Artigo 2º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial as Res. SE nºs 80, de 3.11.2009; 87, de 30.11.2009; 90, de 3.12.2009; 2, de 5.1.2010, e 9, de 27.1.2010

1 de novembro de 2010

VIDEO DA PRIMEIRA AULA HISTÓRIA AFRICANA

BIBLIOGRAFIA DO CURSO DE HISTÓRIA AFRICANA E AFRO BRASILEIRA

A Secretaria de Estado da Cultura. África em Nós. São Paulo, 2009.
BRANDÃO, Ana Paula (Coord.). Projeto A Cor da Cultura. Rio de Janeiro: Canal Futura/SEPPIR/Rede Globo/Petrobrás/CIDAN, 2005.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Conselho Pleno (CP) Parecer CP nº 3/2004, de 10 de março de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem executadas pelos estabelecimentos de ensino de diferentes níveis e modalidades.
______. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.
CARNEIRO, E. O quilombo dos Palmares. São Paulo: Nacional, 1988.
CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2003.
CHIAVENATO, Júlio J. O negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2003.
CARNEIRO, E. O quilombo dos Palmares. São Paulo: Nacional, 1988.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2002.
CHIAVENATO, Júlio J. O negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CIAMPA, Antonio da C. A estória de Severino e a história de Severina: um ensaio de psicologia social. São Paulo: Brasilense, 1987.
Elikia M'Bokolo São Paulo, Salvador: Casa das Áfricas, Edufba, 2009
FONSECA, Dagoberto J. A África, os africanos e os imaginários: interpretações de negros e brancos. Pesquisa em desenvolvimento junto ao Departamento de Antropologia, Política e Filosofia da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCL-AR/Unesp), 2006-2009, mimeografado.
HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita a História contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005.
KI-ZERBO, Joseph (Coord.). História geral da África. Vol. I: Metodologia e pré-história da África. Trad. B. Turquetti et al. São Paulo/Paris: Ática/United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco), 1982.
LAVAQUERIE-KLEIN, Christiane; PAIX-RUSTERHOLTZ, Laurence. Nyama, Tesouros dos povos africanos. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2009.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. B. Leitão et al. Campinas: Edunicamp, 1990.
LESSER, J. A negociação da identidade nacional: imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. Trad. Patricia de Q. C. Zimbres. São Paulo: Edunesp, 2001.
MATTOS, Regiane Augusto de. História e Cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007.
OLIVEIRA, Rachel. Relações raciais na escola: uma experiência de intervenção. São Paulo, PUC, 1992 (dissertação de mestrado).
Plano nacional de implementação das diretrizes curriculares nacionais para a educação, das relações étnico raciais e para o ensino de historia e cultura afro-brasileira e africana.
Reis do Congo no Brasil, sécs. XVIII e XIX - Revista de História nº 152 - Departamento de História da Universidade de São Paulo.
RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2004. Liberdade cultural num mundo diversificado. Editora Mensagem, 2004. Publicado para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Brasília: UNESCO, 2004.
Revista Palmares – cultura Afro-Brasileira. Ministério da Cultura, Ano 1, n. 1, agosto de 2005.
SALVADOR. Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec). Diretrizes curriculares para a inclusão da história e cultura afro-brasileira e africana na Rede Municipal de Ensino de Salvador. Salvador: Smec, 2005.
SANTOS, Joel Rufino dos. A questão do negro na sala de aula. São Paulo: Ática, 1990.
SERRANO, Carlos & WALDMAN, Mauricio. Memória d´África: a temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, Ana Célia. Desconstruindo a discriminação do negro no livro didático. Salvador: EDUFBA, 2001.
Silva Jr., Hédio Discriminação racial nas escolas: entre a lei e as práticas sociais / Hédio Silva Jr. – Brasília: UNESCO, 2002.96 p.
SOUZA, Marina de Mello. África e Brasil africano. 2. ed. São Paulo: Ática, 2008.
WEDDERBURN, Carlos Moore. Novas bases para o ensino da história da África no Brasil. In (MEC). Educação antiracista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03. Brasília: Secad/MEC, 2005, p. 133-166 (Coleção Educação para Todos).
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Conselho Pleno (CP) Parecer CP nº 3/2004, de 10 de março de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem executadas pelos estabelecimentos de ensino de diferentes níveis e modalidades.
Revista África e Africanidades – Ano 2 - n. 5 - Maio. 2009 - ISSN 1983-2354 - O mestre-sala dos mares: a revolta da chibata e a consciência histórica dos alunos. Por Maria Antônia Marçal.

Revista África e Africanidades – Ano 2 - n. 5 - Maio. 2009 - ISSN 1983-2354 Formação docente e cultura afro-brasileira - Waldeci Ferreira Chagas

SITES

http://www.afroasia.ufba.br/index.php acesso na data 21 de agosto de 2010.
http://www.acordacultura.org.br/ acesso 29 de agosto de 2010.
http://www.casadasafricas.org.br/site/index.php acesso dia 01/09/2010
http://www.mae.usp.br acesso 30/08/2010.

Revista África e Africanidades - Ano I - n. 4 – Fev. 2009 - ISSN 1983-2354 www.africaeafricanidades.com


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Vídeos indicados



Ensino Fundamental

A cor da cultura – série
A prova de fogo - Doug Atchison, (EUA), 2006.
As aventuras de Azur e Asmar, Michael Ocelot (Canadá),
Kirikou e a feiticeira – Michel Ocelot (França), 1998.
Abolição - Zózimo Bulbul (Brasil), 1988.
Além de trabalhador, negro. Daniel Brasil, (Brasil), 1989.
Amistad – Steven Spielberg, (EUA), 1998.
A Negação do Brasil: o negro na telenovela Brasileira – Joel Zito Araújo (Brasil), 2000.
A procura da felicidade - Gabriele Muccino, (EUA), 2006.
Cafundó – Paulo Betti /Clóvis Bueno (Brasil), 2005.
Candombe – Carlos Páez Vilaró (Uruguai), 2001.
Carolina- Jéferson de (Brasil), 2003
Cartola – Lírio Ferreira e Hilton Lacerda (Brasil), 2005
Cecília – Humberto Solás (Cuba), 1983.
Chico Rei - Walter Lima Jr. (Brasil), 1986.
Chico Rei (Documentário) André Reis Martins (Brasil), 1988/1989.
Família Alcântara – Daniel Solá Santiago/Lilia Solá Santiago (Brasil), 2005
Filhas do vento – Joel Zito Araújo (Brasil), 2005.
Ganga Zumba – Carlos Diegues (Brasil), 1964
Infância roubada - Gavin Hood (África do Sul/Reino Unido), 2005
A Última Ceia – Tomás Gutiérrez Alea (Cuba), 1976
Little Senegal – Rachid Bouchareb (Alg./Fr./Al.), 2001
Na Rota dos Orixás - Renato Barbieri (Brasil), 1998
Orfeu – Cacá Diegues (Brasil), 1999.
Quilombo - Cacá Diegues Brasil, 1984.
Redenção de Ogun – Moira Toledo (Brasil)
Um grito de liberdade - Richard Attenbourough, (EUA),1987.
Uma jornada de esperança - David Hickson, (África do Sul/EUA), 2003.
Vista a minha pele - Joel Zito Araújo & Dandara Brasil, 2004.



Ensino Médio:


Faça a coisa certa – Spike Lee (EUA), 198.
Malcolm X – Spike Lee (EUA), 1992.
Minoria absoluta – Arthur Autran (Brasil), 1995.
Quanto vale ou é por quilo? - Sergio Bianci, Brasil, 2005.
Quase dois irmãos - Lucia Murat, Brasil, 2005.
O ódio – Mathieu Kassovitz (França), 1995.
Ori – Raquel Gerber, (Brasil), 198.
Segredos e mentiras – Mike Leigh, (EUA), 1996.
Rio 40 Graus – Nelson Pereira S. (Brasil) 1955.
Rio Zona Norte – Nelson Pereira S. (Brasil), 1957.

















2 de setembro de 2010

Curso


“IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO DE HISTÓRIA” - O Ensino da História Africana e Afro brasileira na sala de aula.


Apresentação

O Brasil é o país com o segundo maior número de habitantes negros do planeta, atrás apenas da Nigéria. Apesar disso, o conhecimento dos brasileiros sobre o continente africano ainda é muito restrito. No entanto, a necessidade de informações atualizadas sobre o tema vem crescendo expressivamente nos últimos anos, tanto por causa da lei nº 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas, quanto pelo incremento no comércio e intercâmbio cultural entre o Brasil e os países africanos.
Ao desenvolver o curso de formação para os professores de história da Diretoria de Ensino Sul 1, o objetivo do mesmo e capacitar profissionais para ministrarem os conteúdos em História afro-brasileiros e as influências da cultura africana no processo de formação do Brasil com base na lei nº 10.639/2003.

Organização Curricular:

• Lei 10.639/03.
• África enquanto continente (imaginário africano).
• O outro lado da escravidão o negro no Brasil.
• Analise de material didático e livros brasileiros.
• Cultura Africana e Afro-descendente.
• Representação na Mídia do negro e o Afro descendente.
• História da África do berço da humanidade à descolonização um panorama geral da história áfrica.
• Metodologia e Didática de História da África e Afro-descendência no Brasil.

Publico alvo: Professores de História PEB II

Local de Realização:

Diretoria de Ensino Sul 1
Rua Pensilvânia, 115 – Brooklin
Tel.; 5094-4130

16 de agosto de 2010

Divulgadas as datas de realização do SARESP 2010

dias 10 e 11 de novembro

Em resolução publicada hoje no Diário Oficial, está previsto para os dias 10 e 11 de novembro a aplicação das provas do Saresp 2010. Leia a resolução na íntegra:

Resolução SE 48, de 2-6-2010
Dispõe sobre a realização das provas de avaliação relativas ao Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – SARESP/2010

10/11: Escolas: Estadual/Municipal/Particular

-3º ano/2ª série EF: Língua Portuguesa

-5º ano/4ª série EF: Língua Portuguesa e Redação

-7º ano/6ª série EF, 9º ano/8ª série EF e 3ª série EM: Língua Portuguesa e Matemática

11/11: Escolas: Estadual/Municipal/Particular

-3º ano/2ª série EF e 5º ano/4ª série EF: Matemática

-7º ano/6ª série EF, 9º ano/8ª série EF e 3ª série EM: Redação

11/11: Escola Estadual

-7º ano/6ª série EF e 9º ano/8ª série EF: Ciências

-3ª série EM: Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia)

ANEXO III

SARESP 2010 – Horário das Provas – Ensinos Fundamental e Médio:

Turmas que iniciam entre 6h45min. e 10h59min: Manhã

Turmas que iniciam entre 11h e 16h59min: Tarde

Turmas que iniciam a partir das 17h: Noite

O horário de início das provas será o mesmo do início das aulas.

28 de julho de 2010

OLIMPÍADA NACIONAL DE HISTÓRIA DO BRASIL ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS

OLIMPÍADA NACIONAL DE HISTÓRIA DO BRASIL ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS.

A competição é voltada para alunos do Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas e particulares de todo o País, que podem fazer sua inscrição pela internet até dia 06 de agosto de 2010 no site http://www.mc.unicamp.br/2-olimpiada/inicio/index.

A taxa de inscrição é de R$15,00 para as equipes de escolas públicas. Esse valor corresponde à inscrição de todos os membros da equipe; cada escola pode inscrever quantas equipes quiser, desde que seja de três alunos cada. Qualquer dúvida, entrar em contado com a oficina pedagógica.

CALENDÁRIO
Inscrições - 1/6 a 6/8
Fase 1 - 19/08 – online – 10 questões múltipla escolha
Fase 2 - 26/08 – online - 10 questões múltipla escolha
Fase 3 - 2/09 – online - 20 questões múltipla escolha
Fase 4 - 9/09 – online - 20 questões múltipla escolha
Fase 5 - 16/09 – online – uma tarefa para a equipe
Fase 6 – 23/10 e 24/10 - Prova presencial Unicamp Final e Cerimônia de Premiação.

27 de julho de 2010

History Channel A História Secreta de São Paulo parte 4/5

Associação Nacional dos Professores Universitários de História

Em 19 de outubro de 1961 foi fundada, na cidade de Marília, estado de São Paulo, a Associação Nacional dos Professores Universitários de História, ANPUH. A entidade trazia na sua fundação a aspiração da profissionalização do ensino e da pesquisa na área de história, opondo-se de certa forma à tradição de uma historiografia não- acadêmica e autodidata ainda amplamente majoritária à época.

Atuando desde seu aparecimento no ambiente profissional da graduação e da pós-graduação em história, a ANPUH foi aos poucos ampliando sua base de associados, passando a incluir professores dos ensinos fundamental e médio e, mais recentemente, profissionais atuantes nos arquivos públicos e privados, e em instituições de patrimônio e memória espalhadas por todo o país. O quadro atual de associados da ANPUH reflete a diversidade de espaços de trabalho hoje ocupados pelos historiadores em nossa sociedade. A abertura da entidade ao conjunto dos profissionais de história levou também à mudança do nome que, a partir de 1993, passou a se chamar Associação Nacional de História, preservando-se contudo o acrônimo que a identifica há mais de 40 anos.

A cada dois anos, a ANPUH realiza o Simpósio Nacional de História, o maior e mais importante evento da área de história no país e na América Latina. O XXV Simpósio Nacional, o mais recente do gênero, foi realizado entre 12 e 17 de julho de 2009, na Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Ceará. O próximo Simpósio Nacional de História, em sua vigésima-sexta edição, acontecerá em São Paulo. No intervalo entre dois simpósios nacionais, as Seções Regionais organizam seus encontros estaduais.

No Estatuto da Associação, estão definidos seus propósitos:

“Art. 4°. – A presente Associação tem por objetivos: a. O aperfeiçoamento do ensino de História em seus diversos níveis; b. O estudo, a pesquisa e a divulgação de assuntos de História; c. A defesa das fontes e manifestações culturais de interesse dos estudos históricos; d. A defesa do livre exercício das atividades dos profissionais de História; e. A representação da comunidade dos profissionais de História perante instâncias administrativas, legislativas, órgãos financiadores e planejadores, entidades científicas ou acadêmicas.

Art. 5° - Para garantir seus objetivos, a Associação deverá promover o intercâmbio de idéias entre seus associados por meio de reuniões periódicas e publicações, procurando também irradiar suas atividades por meio de suas Seções Estaduais e Regionais”

A ANPUH publica semestralmente, a Revista Brasileira de História, uma das mais respeitadas publicações da área de história no país e, desde 2003, a revista eletrônica História Hoje.

História VIVA

História Viva integra conteúdo brasileiro ao material da consagrada revista Historia, fenômeno editorial francês que conquistou o mundo com textos escritos por autores consagrados, abordagem diferenciada, qualidade e profundidade. Publicada mensalmente, História Viva é voltada aos interessados em conhecer e entender os acontecimentos que mais marcaram a história, seus desdobramentos no tempo e seus vínculos com a atualidade.

26 de julho de 2010

Museu da imagem e do som


O objetivo do Núcleo Educativo é promover a aproximação dos vários públicos com o museu e despertar a curiosidade e o interesse sobre o patrimônio artístico-cultural. Isso é feito por meio da reflexão e discussão crítica sobre a utilização das novas tecnologias no campo artístico, contextualizando-a.

Ele é constituído por profissionais com diferentes formações (artes, letras, história, exatas, entre outras áreas do conhecimento) em constante atualização.

Participe destas atividades
Há dois tipos de visitas mediadas às exposições em cartaz no museu: a espontânea e a de grupos. Para a visita de grupos é necessário um agendamento através do preenchimento do formulário online. O agendamento estará concretizado somente após uma confirmação por e-mail por parte do MIS.

Os visitantes espontâneos podem dirigir-se a recepção e verificar a disponibilidade de acompanhamento por um educador.

Nos dois casos, os visitantes são acompanhados por integrantes do Núcleo Educativo do museu. Eles estimulam a observação e o diálogo sobre percepções e sensações geradas pelo contato com as diversas linguagens artísticas expostas. São utilizadas diferentes abordagens conforme cada público atendido.

Para facilitar o acesso ao MIS, o Núcleo Educativo oferece transporte gratuito para escolas públicas e instituições não governamentais dentro do perímetro urbano (número limitado).


Exposições
Horário - terças a sábados, das 12h às 19h; domingos e feriados, das 11h às 18h.

Especial - para escolas, mediante agendamento, são oferecidas visitas na parte da manhã. Para estudantes de cursos noturnos, podem ser agendadas visitas das 19h às 21h.

Ingressos - R$4,00 (adulto); R$2,00 (estudantes portando carteira de identificação) Ingresso grátis aos domingos. Maiores de 65 anos não pagam ingresso.

Acervo Vivo
Horário - terças e quintas, às 20h; sábados, às 16h; domingos e feriados, às 15h.

Ingressos - entrada gratuita. Os ingressos são distribuídos na bilheteria, uma hora antes do início de cada sessão.


O Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS - fica localizado na Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo - SP, Brasil. CEP 01449-000.

Telefone: 55 11 2117 4777

25 de julho de 2010

History Channel A História Secreta de São Paulo parte 1/5

Museu do Ipiranga


O Museu Paulista é uma instituição científica, cultural e educacional com atuação no campo da História e cujas atividades têm, como referência permanente, um acervo. O conjunto articulado dessas atividades é a curadoria. Envolve a formação e ampliação de coleções (por intermédio de doações, aquisições ou coleta de campo), sua conservação física, seu estudo e documentação bem como a comunicação, seja do acervo, seja do conhecimento que ele permite gerar, através de exposições, cursos, programas educativos e publicações.

Como órgão da Universidade de São Paulo, a ela integrado desde 1963, exerce pesquisa, ensino e extensão. O Plano Diretor de 1990 definiu como área de especialidade institucional a História da Cultura Material. Neste campo, instituiu três linhas de pesquisa: Cotidiano e Sociedade; Universo do Trabalho; História do Imaginário, em função das quais têm sido ampliados e reorientados os acervos e as exposições do Museu.

Com o objetivo de ampliar o acesso do grande público aos patrimônios culturais e de biodiversidade preservados pela Universidade de São Paulo, o Museu Paulista e o Museu de Zoologia se juntam numa parceria inédita e lançam a campanha do “Ingresso Dois-em-Um”.

A partir de 18 de maio de 2010, na ocasião das comemorações do Dia Internacional dos Museus, todo visitante que adquirir o ingresso de um dos dois museus do Parque da Independência poderá visitar as exposições do outro gratuitamente. O valor do ingresso será de R$ 6,00 e a meia entrada R$ 3,00.

O período da promoção desta campanha será de 18 de maio a 18 de agosto de 2010.

Tabela de gratuidade e preços do Ingresso Dois em Um

Ingresso: R$ 6,00

Meia entrada: R$ 3,00

Gratuidade :

Menores de 6
Maiores de 60
Deficientes físicos
Comunidade USP
1 professor ou acompanhante a cada 20 alunos
Primeiro domingo do mês

III Seminário Café









As inscrições devem ser encaminhadas pelo e-mail 3seminariocafe@gmail.com, até o dia 30 de agosto, conforme inscrição na ficha.

24 de julho de 2010

Alargamento da Rua da Carioca



Alargamento da Rua da Carioca - 31 de janeiro de 1906

Para alargamento da Rua da Carioca, todos os imóveis do lado par foram destruídos. Em meio aos escombros, os ocupantes dos prédios transportam para veículos o material, ainda aproveitável, recolhido entre as ruínas. À esquerda, o que sobrou da demolição do Hospital da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.

Drummond - Mundo Grande (interprograma)

Projeto aborda relação entre África e Brasil. Alunos aprendem aspectos históricos, socioculturais, linguísticos e políticos em sala de aula

O Projeto “África em Nós na Sala de Aula” é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Secretaria de Estado da Educação. Este é um projeto inovador na abordagem, no trato da linguagem e imagem em relação à História e Cultura da África e Afro-Brasileira.

Um dos propósitos deste projeto é introduzir debates e discussões didaticamente elaborados, tendo como fio condutor a troca de informações entre especialistas nas áreas de conhecimento e o público específico, por meio de quatro programas.

Os especialistas convidados evidenciam aspectos históricos, socioculturais, linguísticos e políticos, os quais servirão de subsídios para a concretização das propostas de ações curriculares e as expectativas de aprendizagem contidas na Lei de Diretrizes e Bases.



Para assistir a Videoconferência 1

Para assistir a Videoconferência 2

Para assistir a Videoconferência 3

Para assistir a Videoconferência 4

23 de julho de 2010

A SAGA NEGRA DO NORTE





Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 5579 0593 - Ramal 137

Museu da Casa Brasileira

No site do Museu da Casa Brasileira, é oferecido para os professores de história um rico acervo de imagens e textos sobre a historiagrafia brasileira.

objetivo desta ferramenta é apresentar o resultado de uma pesquisa elaborada no Museu da Casa Brasileira na década de 1970, onde é possível obter um panorama sobre a 'casa brasileira' ao longo de quatro séculos, através de relatos de cronistas e viajantes, inventários e testamentos, além de literatura ficcional.
Artigos sobre o Brasil.


Artigo

As fontes para os estudos históricos sobre a alimentação
Henrique Soares Carneiro

Construção: explicações prévias e orientações necessárias
Carlos A. C. Lemos

Costumes domésticos
Leila Mezan Algranti

Concepções de limpeza
Denise Bernuzzi de Sant'Anna

O imaginário da colonização: objetos e equipamentos
Maria Auxiliadora Dias Guzzo

Ernani Silva Bruno
Maria de Lourdes Julião

Ernani, o ledor voraz
Carlos A. C. Lemos

O fichário (Ernani Silva Bruno)
Maria de Lourdes Julião

Memorial da Resistência de São Paulo


O Memorial da Resistência de São Paulo é uma instituição dedicada à preservação das memórias da resistência e da repressão políticas por meio da musealização de parte do edifício que sediou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo – Deops/SP, entre os anos de 1940 a 1983.

Seu novo projeto museológico, inaugurado em 24 de janeiro de 2009, foi realizado com vistas a ampliar a sua ação preservacionista e seu potencial educativo e cultural por meio da problematização e atualização dos distintos caminhos da memória da resistência e da repressão do Brasil republicano. Seu programa museológico está estruturado em procedimentos de pesquisa, salvaguarda (ações de documentação e conservação) e comunicação (exposições e ação educativa e cultural) patrimoniais por meio de seis linhas de ação. Voltadas à pesquisa e à extroversão dos principais conceitos norteadores do Memorial e atuando articuladamente, essas linhas objetivam fazer da instituição um espaço voltado à reflexão e que promova ações que possam colaborar na formação de cidadãos conscientes e críticos, sensibilizando para a importância do exercício da cidadania, da valorização da democracia e do respeito aos direitos humanos.

- Centro de Referência (conexão em rede com fontes documentais e bibliográficas)
- Lugares da Memória (inventário dos lugares da memória localizados no Estado de São Paulo)
- Coleta Regular de Testemunhos (registro de testemunhos de cidadãos envolvidos com as ações do Deops/SP)
- Exposição (exposição de longa duração e mostras temporárias)
- Ação Educativa (encontros de formação para educadores, produção de materiais pedagógicos de apoio, visitas educativas e palestras)
- Ação Cultural (seminários, lançamento de filmes e de livros, apresentação de peças de teatro)



Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 – Luz
CEP 01213-010 – São Paulo – SP
Telefone: 55 11 3335 4990
Email memorialdaresistencia@pinacoteca.org.br
Agendamento de visitas educativas: 3324.0943 ou 0944

Pinacoteca do Estado de São Paulo - Praça da Luz, 2 São Paulo, SP - Tel. 55 11 3324-1000
Estação Pinacoteca - Largo General Osório, 66 São Paulo, SP - Tel. 55 11 3335-4990
Memorial da Resistência de São Paulo - Largo General Osório, 66 São Paulo, SP - Tel. 55 11 3335-4990

Memorial do Imigrante



A Hospedaria de Imigrantes, onde hoje funciona o Memorial do Imigrante, era um enorme conjunto de prédios destinado a abrigar os recém–chegados nos seus primeiros dias em São Paulo.

Após a cansativa viagem, os imigrantes ficavam na Hospedaria por até oito dias. Em geral esse prazo era suficiente para que acertassem os seus contratos de trabalho. Nesse período utilizavam gratuitamente todos os serviços disponíveis. Lá eles dormiam, faziam as suas refeições, recebiam atendimento médico e conseguiam seus empregos.

Ao longo da sua existência, a Hospedaria passou por algumas reformas que desfiguraram seu o aspecto original. A principal delas ocorreu na década de 1930, quando a fachada do edifício principal assumiu feições neoclássicas.

A princípio, as péssimas condições da hospedaria situada no bairro do Bom Retiro e o crescimento do fluxo imigratório, levaram a Assembléia Provincial, em 1885, a votar lei (n. 56, de 21 de março) autorizando o governo a construir um prédio para o alojamento de imigrantes.

Assumindo o governo da então província de São Paulo, Antonio Queiroz Telles, na época Barão de Parnaíba, escolhe um terreno nas imediações das Estradas de Ferro do Norte e da São Paulo Railway. Em julho de 1886, deu-se início à construção da Hospedaria de Imigrantes do Brás.

O prédio foi construído em forma de "E", com projeto arquitetônico de Antonio Martins Haussler, tendo capacidade para comportar mais de mil imigrantes.

A fachada do prédio, de arquitetura eclética (construção que mistura estilos arquitetônicos e decorativos diversos), tem traços predominantes da arquitetura neoclássica (construções à moda das construções em estilo clássico romano e grego).

Os traços do estilo neoclássico aparecem no emprego dos seguintes elementos, os mais evidentes:

- os arcos romanos
- arcadas romanas
- as colunas
- frontão encimando a fachada
- cornijas (molduras que formam saliências na parte superior de parede, porta)
- parede com saliência com feitio de almofada
- O uso do ferro fundido nos parapeitos do corredor no fundo do prédio central e em estrutura ornamentada, como na estação do - ramal ferroviário da Hospedaria, caracteriza esta mistura de estilos, própria do Ecletismo.

Cronologia da ocupação do complexo arquitetônico do Memorial do Imigrante

1886 Início da construção, concluída em 1888.
1887 Ainda inacabada, recebe os primeiros imigrantes.
1892 É vinculada à recém–criada Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas.
1905 É instituído o Departamento de Terras, Colonização e Imigração (DTCI), que passa a administrar a Hospedaria.
1911 O Departamento Estadual do Trabalho assume a administração.
1924 Algumas dependências servem de presídio político, sob controle da Secretaria de Segurança Pública.
1929 Alojam desabrigados da maior enchente da cidade.
1932 Ocupada pela Força Pública, é utilizada como prisão para os getulistas.
1936 Início da primeira grande reforma dos edifícios. A fachada do prédio principal assume feições neoclássicas.
1939 O DTCI é convertido em Serviço de Imigração e Colonização.
1943 Com o Brasil presente na II Guerra Mundial, o DOPS deixa sob guarda, na Hospedaria, alguns imigrantes japoneses e alemães. Ainda naquele ano era instalada a Escola Técnica de Aviação, que ali permaneceria até 1951. Os anos 50 testemunham novas obras nos edifícios.
1967 Com a criação da Secretaria da Promoção Social, a Hospedaria recebe o nome de Departamento de Migrantes, ligado àquele órgão. Mais tarde funcionará conjuntamente com o Serviço de Imigrantes Estrangeiros.
1978 A Hospedaria recebe o último grupo de imigrantes. A administração do prédio passa para o Departamento de Amparo e Integração Social (DAIS), vinculado à Secretaria da Promoção Social.
1982 O conjunto arquitetônico é tombado pelo CONDEPHAAT.
1986 É criado o Centro Histórico do Imigrante, vinculado à Secretaria da Promoção Social.
1993 Assinatura do decreto de criação do Museu da Imigração que, subordinado à Secretaria de Estado da Cultura, passa a administrar o Centro Histórico do Imigrante.
1998 É criado o Memorial do Imigrante.


Horário de Funcionamento

Visitação
De terça a domingo das 10:00 às 17:00 horas (inclusive feriados)

Serviços administrativos
De terça a sexta das 10:00 às 17:00 horas (exceto feriados)

Biblioteca
De terça a sexta das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00 horas (exceto feriados)

Departamento de Pesquisa e Emissão de Certidão de Desembarque
De terça a sexta das 13:00 às 17:00 horas e aos sábados das 10:00 às 17:00 horas
O departamento não funciona aos domingos e feriados


Ingresso

�R$ 4,00 (Quatro Reais)
�R$ 2,00 (Dois Reais), para estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior
�Entrada gratuita para menores de 7 (sete) anos e adultos com mais de 60 (sessenta) anos
�Entrada gratuita no último sábado do mês no Memorial do Imigrante
Professor do Estado com o demonstrativo de pagamento não paga

III Encontro do GT História das Religiões e das Religiosidades (ANPUH)

Dando continuidade aos Encontros Nacionais do GT História das Religiões e das Religiosidades (ANPUH), vamos ter a terceira edição deste Evento, desta vez realizado em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina. Nosso encontro vem se notabilizando como um momento importante de atualização profissional, reunindo pesquisadores, docentes e discentes interessados na divulgação do seu trabalho e na participação no diálogo científico que o Evento possibilita. A temática deste Encontro abre-se à discussão da diversidade de enfoques teóricos e de experiências empíricas que, temos a certeza, muito vai contribuir para a nossa vivência acadêmica. Até o mês de outubro e sejam muito bem vindos (as) à nossa Ilha.Artur Cesar Isaia

Presidente do III Encontro do GT Nacional de História das Religiões e Religiosidades - ANPUH

VII Encontro Nacional de História Antiga do GTHA



O VII Encontro Nacional de História Antiga do GTHA propõe uma dupla análise: por um lado, a renovação, os limites e as possibilidades da História Antiga nas universidades e centros de pesquisa, e, por outro, a análise da busca do antigo nos mass media e no consumo de bens culturais.

Assim, o VII Encontro propõe algumas questões para o debate: o que se busca hoje no mundo antigo? Até que ponto a renovação teórico-metodológica da pesquisa de História Antiga contribuiu para a busca do antigo enquanto consumo de bens culturais? O que essa crescente busca do antigo traz para a pesquisa e o ensino da História Antiga? Quais são os fundamentos e as premissas desta busca pelo antigo em tempos de globalização e de pós-modernidade?

30 de agosto até 3 setembro de 2010

Site São Paulo Abandonada & Antiga registra memória arquitetônica de São Paulo e também o descaso com o patrimônio da maior metrópole brasileira

Em Defesa do Passado

A cena se repete em quase todas as cidades brasileiras: imóveis largados, terrenos abandonados, praças, estátuas e antigos cinemas em vias de desintegração. Boa parte do patrimônio urbano brasileiro não possui qualquer atenção das pessoas ou mesmo do Estado. No entanto, isso já está incomodando algumas boas almas. Cansados de tanto descaso com o passado de sua cidade natal, a historiadora Glaucia Carvalho e do fotojornalista Douglas Nascimento fundaram o site "São Paulo Abandonada & Antiga", cujo principal objetivo é catalogar através de fotografias a memória arquitetônica da cidade de São Paulo. A idéia é registrar para as gerações futuras aquilo que pode ser o último registro de uma série de cenários urbanos esquecidos pelo poder público.

O site inspirou-se na idéia apresentada pelo site português “Lisboa Abandonada” e pelo argentino “Basta de Demoler”, onde cidadãos de uma maneira informal criam arquivos fotográficos e iconográficos registrando construções esquecidas na cidade. As fotos são publicadas desde 25 de janeiro de 2009 e são frutos das peregrinações de Glaucia e Douglas. O fotógrafo sai a campo aos sábados e domingos de manhã bem cedo, ainda quando a cidade está dormindo. Eles possuem um roteiro próprio. Mas ultimamente, com a fama do site aumentando, os dois profissionais recebem dezenas de denúncias de internautas. No site, há um link "Denúncia", onde o visitante preenche um formulário com todos os dados que julga pertinente. Se preferir, o visitante pode optar pelo seu anonimato.

Em pouco mais de um ano de trabalho já foram catalogados mais de 200 imagens de casas, fábricas, sobrados, hotéis,teatros, escolas, monumentos e casarões largados a própria sorte. São imagens feitas em mais de quarenta bairros paulistanos. E o alto ritmo de denúncias já justifica incursões em outras cidades do estado de São Paulo, como é o caso de Botucatu, Guararema, Guarulhos, Itapecerica da Serra e Salto.

"Já vi de tudo por aí, na semana passada mesmo descobri uma casa bandeirista que já era dada como demolida. Tenho uma câmera profissional, mas prefiro usar uma digital bem pequena que carrego no bolso para onde for, e aí dá para fazer todos os flagras. Além disso, também sempre tenho um gravador à mão, porque vejo vários exemplos de patrimônio abandonado quando estou dirigindo, mas não tenho tempo de parar. Junto tudo isso, faço uns roteiros prévios, e vou no sábado às 5 horas percorrer e fotografar os lugares." – disse Douglas recentemente em entrevista ao Estadão.

Nas fotos publicadas no site, o internauta encontra uma pequena descrição da imagem, o ano de fundação da construção e outras informações específicas do lugar. Em cada imagem é possível deixar um comentário e observar a sua visão aérea, projetada pelo Google Imagens. Além desse incrível banco de imagens, o site traz também artigos, notícias e um ótimo "Antes de Depois", no qual é possível comparar o estado de conservação de um sítio ou construção no passado e atualmente.

Aprecie, documente e participe. Chegou a hora de defender essa importante parte do passado. Você pode acessar o site no seguinte endereço: http://saopauloabandonada.com.br/

É permitida a utilização do material para fins estudantis, acadêmicos e trabalhos sem fins lucrativos. É permitida a utilização para fins comerciais mediante pagamento. É totalmente vetado o uso das imagens para fins políticos.

Um Império de Documentos

Site disponibiliza milhares de documentos sobre a vida e a obra de José Bonifácio e ajuda a compreender a importância política e cultural de uma das figuras mais emblemáticas do Império Brasileiro

"Haverá muita gente que me citará sem me ter lido; e haverá muitos outros sem me terem entendido". Dita por José Bonifácio (1763-1838), a frase certamente foi durante muitos anos uma realidade para se referir aos usos e abusos da vasta obra deixada pelo próprio Bonifácio, um dos mais famosos patriarcas da independência do Brasil. No entanto, Bonifácio pode descansar um pouco mais a partir de agora. É que desde 2006, está online o site "José Bonifácio - Obra Completa", projeto idealizado pelo jornalista e escritor Jorge Caldeira. Rico em documentos, o site disponibiliza gratuitamente ao público 4.124 registros, 7.059 páginas em manuscrito e 3.119 páginas impressas.

Para quem estuda História do Brasil, o site é fortemente recomendado, um modelo claro de divulgação na área de história. E a ideia do site é mesmo divulgar o máximo possível da vida e da obra de Bonifácio. Segundo o site, "‘José Bonifácio – Obra Completa’ foi concebido e estruturado de forma a satisfazer todos os tipos de usuário, desde o simples curioso, passando pelo estudante, até o mais especializado historiador profissional."




Basta acessar o site para comprovar a utilidade e a facilidade da ferramenta. Com um simples clique, é possível pesquisar documentos de José Bonifácio ou textos sobre José Bonifácio. Trata-se do maior banco de dados jamais reunido sobre a produção de um grande brasileiro, que atuou em vários campos ao longo de sua vida: atuou como cientista, administrador, político, pensador e poeta, sendo a sua realização maior, a do homem de Estado, personagem-chave do processo que, em 1822, fez do Brasil um Império independente.

Riqueza Documental

As seções de conteúdo editorial dividem-se em: “Cronologia”; “De A a Z”; “Bonifrases”; “Mapa das viagens”; “Principais obras”; “Bibliografia” e “Genealogia”. Elas foram concebidas e organizadas como guias de referência rápida, compactando informações dispersas no banco de dados, montando quadros explicativos, compilando elementos de natureza semelhante e oferecendo informações complementares ao conteúdo dos documentos.

Boa parte do material é interativo e pode ser visto no original, digitalizado, como é o caso da Obra completa de José Bonifácio. Para quem busca referências bibliográficas, o site ajuda com uma série de obras comentadas, ajudando o pesquisador e encontrar o que existe publicado no Brasil sobre o tema.

Além de contar com a coordenação-geral de Jorge Caldeira, o site é fruto de uma vasta equipe de trabalho, que possui Alberto da Costa e Silva, Boris Fausto, Celso Lafer e José Murilo de Carvalho como nomes de destaque no Conselho Diretor, além de diversos historiadores de peso que formam grupos de pesquisa, redação e edição.

Para acessar o site, acesse http://www.obrabonifacio.com.br. e divulgue esta iniciativa para colegas, alunos e interessados em história.

Arquivo do Estado de São Paulo

O que é o Núcleo de Ação Educativa

O Núcleo de Ação Educativa desempenha o papel de difundir os serviços e o acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, devolvendo o conhecimento ali produzido à sociedade.

Entre as atividades desenvolvidas pela equipe da Ação Educativa, destacam-se a organização de oficinas, cursos e seminários. Também faz parte das atribuições do núcleo o atendimento a grupos que queiram visitar o Arquivo Público do Estado de São Paulo.



Dessa forma, a Ação Educativa divulga a importância do acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo para a sociedade, tanto no seu potencial de pesquisa quanto na sua utilidade pública. Para cumprir essa missão, trabalha principalmente na área educacional, através de projetos que visam aproximar a Unidade de Arquivo de instituições de ensino fundamental, médio e superior.

O Haiti está vivo ainda lá – A arte das bandeiras, dos recortes e das garrafas consagradas ao Vodu

A mostra apresenta cerca de 300 obras inéditas da arte religiosa haitiana, retratando parte da tradição de um povo que viu seu país quase destruído com o terremoto que assolou a ilha, no início de 2010. Cores e magias são marcas das bandeiras de cetim, em cores vibrantes, bordadas com miçangas e lantejoulas, sobre desenhos e símbolos do culto Vodou, que pertencem ao médico Jacques Bartoli, um dos principais colecionadores da arte haitiana; recortes em folhas de metal, recuperadas dos tambores de óleo; além das místicas garrafas estampadas artesanalmente com diversos materiais.
Durante a permanência da exposição serão realizadas mesas de debates, oficinas e mostra de filmes sobre arte e religiosidade do Haiti. O artista haitiano, Yves Télémac , 55 anos, considerado um dos maiores artistas vivos de bandeiras do Haiti virá ao Brasil para ensinar ao público um pouco de sua arte. Haverá oficinas exclusivas para artistas interessados.

De 04 de julho a 29 de agosto de 2010